UM DESAFIO QUE MEXE COM A VIDA TODA POR TODA A VIDA CUMPRINDO A MISSÃO ATRAVÉS DO AMOR DE JESUS
Não há nada mais cativante do que o próprio Senhor Jesus Cristo. Não há nada tão desafiador quanto o convite a andar como ele andou (I Joã. De fato a proximidade com Cristo nos catapulta a um santo movimento. E sem essa proximidade e intimidade qualquer movimento acaba sendo mera transpiração. Em outras palavras: tão estranho quanto ver uma juventude parada é vê-la se movimentando sem uma direção, um propósito. Mas que propósito é esse que unifica e direciona uma juventude? É o da intimidade, permanência, comunhão com Jesus. Uma vez o altar restaurado, a conexão refeita, passamos a seguir a voz que vem do coração do Pai, deixando outras vozes (notadamente da religião) de lado. Quando paramos para ouvir o coração de Deus, deixamos de perder tempo com aquilo que não é prioridade para o Senhor e passamos a focar nosso caminhar naquilo que tem cheiro de essência. o 2.6b)
Andar como Jesus andou é viver a “taquicardia divina”. E o coração de Deus sempre está celerado para qualquer ação que vise à reconciliação (II Coríntios 5.17 e 21). Jesus perambulou pelas estradas e ruas do seu tempo. Esteve em casas, sinagogas. Frequentou os montes e os vales. Seja ao ar livre ou no recinto fechado, sua locomoção irradiava a esperança, a graça do Reino e a conexão das pessoas com o Senhor. Note bem: isso Ele fazia não só quando viajava, mas também quando caminhava. Andar como Jesus andou é compreender que o Evangelho não é para ser guardado para uso em períodos de viagem (seja ela missionária ou não).
Andar como Jesus andou é compartilhar a Palavra no caminhar. É jogar a semente (Mateus13) por onde passar. Esse movimento não é marcado somente pelo compartilhar da Palavra, mas sobretudo pela irradiação do amor. Há uma palavra que acompanhou o ministério de Jesus e suas ações: compaixão. Jesus irradiava amor. E talvez esse seja o segredo do seu “sucesso”. Porque quando exalamos amor, não há coração a nossa volta que consiga permanecer indiferente. O amor é a chave que faz abrir o coração para ouvir o que temos a dizer.
Sem amor não adianta fazer movimento. Sem amor o andar pode ser doutrinariamente reto, contudo sempre será espiritualmente torto. Sem amor não adianta trilhar o caminho, mesmo porque ele só é percorrido em amor. A ausência de amor produz não filhos, mas “zumbis de Deus”. Percebe a gravidade disso? Andar como Jesus andou é espalhar amor para todos os que estão a nossa volta, enquanto seguimos em nossa peregrinação aqui. No momento em que irradiamos amor, conferimos ao outro a oportunidade de pensar em Deus.
Afinal, Deus é amor e o amor vem de Deus. Viver o amor de Deus, compartilhar a Palavra e ter intimidade com Jesus através de uma vida devocional não é coisa para poucos escolhidos, mas para todos os vocacionados em Jesus. Em Cristo todos somos vocacionados a viver o Evangelho de modo íntegro e integralmente, isto é, com todo nosso coração e por onde quer que passemos. Não terceirize a experiência da pescaria (Lucas 5)! Viva-a em toda sua intensidade. Apoie, ore, contribua, vá ao campo missionário, mas também ame, pregue a palavra e desfrute de uma intimidade única com Jesus que só uma vida devocional diária pode dar. Assim você vai perceber quão cativante é Jesus, e quão desafiador é esse andar com Ele e para Ele.